Será lançada neste mês pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), a Agenda da Indústria Farmacêutica de Inovação

Se trata de um material onde foram reunidas propostas direcionadas aos candidatos aos cargos executivos e legislativos nas eleições 2022. Nesse sentido, para ampliação do debate acerca dos desafios para o avanço da saúde no Brasil.

O documento, que estará disponível no site da Interfarma, é uma contribuição à população brasileira sobre as principais preocupações da sociedade relacionadas à saúde, ao sistema e suas fragilidades. De acordo com todas enfatizadas a partir de 2020 com a pandemia da Covid-19.

Ao lado do controle da pandemia e dos esforços para evitar o mesmo cenário com outras doenças, o registro traz contribuições para pontos que ganharam destaque nas discussões da área. Como, por exemplo: o envelhecimento da população, o aumento da prevalência de doenças crônicas. Além disso, a persistência de ineficiências no Sistema Único de Saúde (SUS) e a queda nos índices de cobertura vacinal. Bem como os desafios para a organização do sistema público para o acesso global às novas tecnologias, com pesquisas clínicas que avançam para a era da biotecnologia e personalização dos tratamentos. 

Nesse sentido, o material foi estruturado sobre três pilares, transversais e complementares, que visam nutrir um ambiente legal e o regulatório para beneficiar a pesquisa e a inovação em saúde. 

Transversais

O primeiro pilar visa promover o ambiente de inovação em saúde, com propostas que buscam: 

  • Fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde; 
  • Fomento à Pesquisa Clínica; 
  • A proteção de dados do arquivo de testes;
  • Consolidação do sistema de Propriedade Intelectual.  

Complementares

O segundo pilar visa propor melhorias que garantam o acesso a tecnologias em saúde. Portanto, aborda pontos tais quais o financiamento e sustentabilidade dos sistemas público e privado de saúde no Brasil. Além da melhoria dos processos de incorporação e dispensação de tecnologias no SUS, novos modelos de financiamento à saúde, programas especializados, acesso a vacinas, melhores condições tributárias e precificação dos medicamentos.

Regulatório

Enfim, o terceiro e último pilar trata do aprimoramento do ambiente de políticas públicas em saúde. Esse com foco no fortalecimento dos espaços de participação social e das agências reguladoras, melhoria da governança e digitalização da saúde. Ademais, as propostas deste pilar, bem como de todo o conteúdo que contempla o documento, endossam a posição da indústria farmacêutica de inovação como parceira do setor público. 

Fonte: https://medicinasa.com.br/interfarma-eleicoes/