Na última segunda-feira (11 de julho), a área da saúde recebeu uma das piores notícias possíveis. Um caso de abuso relacionado à violência médica durante um parto.

Se tratando desse contexto, onde se tem responsabilidade sobre mais de uma vida, vem o questionamento: como evitar que a violência médica continue se repetindo? 

Além da ética profissional, protocolos e legislação efetiva, é necessário garantir que casos de abuso e crimes em ambiente hospitalar sejam totalmente extintos.   

Sem dúvidas se trata de uma tarefa difícil e quase que impossível quando se fala sobre monitorar todos os ambientes e profissionais de um hospital o tempo todo e a todo momento. Para isso, a saúde tem a tecnologia como aliada, garantindo a segurança e o cuidado aplicado a cada paciente. 

Neste caso, devido à competência e expertise das enfermeiras, foi possível identificar o alto nível de sedativo na paciente. Entretanto, a saúde já dispõe de apetrechos capazes de precaver ocorrências como esta. Essas contam com sistemas de monitoramento contínuo capazes de reconhecer, comprovar, registrar e alertar todos os profissionais envolvidos, até mesmo antecipando negligências e crimes, como foi o caso.   

Como a tecnologia poderia ajudar?

O cenário ideal para evitar tal monstruosidade poderia contar com soluções tecnológicas de monitoramento e processamento de dados. Ao passo que cada ambiente hospitalar se mantém em isolamento absoluto, corre-se o risco de não haver a devida atenção a informações. Como, por exemplo, em caso de excesso de medicamento a tempo de prevenir a violência e a negligência.  

Aparelhos de monitoramento contínuo, portanto, tornam-se inúteis sem os devidos registros e integração com demais ambientes hospitalares, para que todos os profissionais envolvidos possam intervir e tomar decisões com tempo hábil mediante a alerta inteligentes.   

Ademais, diante da magnitude da evolução tecnológica, profissionais e pacientes não podem mais contar apenas com registros manuais e acompanhamento intermitente. Não apenas em centros cirúrgicos, mas no ambiente hospitalar na totalidade.

Referências:
Nathalia Paganin. Tecnologia contra a violência médica. jul. 2022. Disponível em: https://www.saudebusiness.com/colunas/tecnologia-contra-violencia-medica. Acesso em: 14 jul. 2022.