Reunimos neste Mês da Mulher um conteúdo sobre como tem sido essencial a presença feminina dentro das startups, em especial na área da saúde.

Constantemente nos deparamos com o surgimento de novos termos que se referem a alguma tendência que esteja em constante evolução. Um exemplo disso são as FemTechs

Além de estarem cada vez mais popularizadas, também são uma das áreas onde mais se investiu e que melhor evoluiu nos últimos anos. O conceito abrange todas as empresas, normalmente startups, que utilizam a tecnologia e inovação para melhorar o bem-estar e a saúde do público feminino

Partindo desse ponto, parece óbvio que se trata de um nicho de mercado que ainda não foi devidamente explorado. 

Entretanto, alguns estudos sugerem que o mercado das FemTechs valerá cerca de US$ 50 bilhões em 2025.

De onde surgiram as FemTechs?

Ida Tin — empreendedora e escritora dinamarquesa da Internet, co-fundadora e CEO do aplicativo de rastreamento de menstruação para mulheres, Clue.
Ida Tin — empreendedora e escritora dinamarquesa da Internet, co-fundadora e CEO do aplicativo de rastreamento de menstruação para mulheres, Clue.

O termo FemTech foi difundido pela dinamarquesa Ida Tin, criadora do Clue, aplicativo de monitoramento da saúde menstrual que atualmente possui mais de 8 milhões de usuárias em mais de 180 países.

Ida já previa um movimento que já se tornou realidade: o aumento das inovações tecnológicas relacionadas à fecundidade. Segundo a empresária, até então esse aspecto não fazia parte do tradicional “cuidado feminino”, mas o elemento tecnológico facilitou sua adesão.

Sem dúvida alguma, a mensagem dela disseminou-se pelo mundo! Desde então a busca de novas startups, normalmente lideradas por mulheres por soluções para as necessidades da saúde feminina têm sido constantes.

O futuro promissor das FemTechs

Quer uma boa notícia? O mercado do segmento está repleto de oportunidades e pronto para ser desbravado! Como era de se esperar, o crescimento das FemTechs não deve ser contabilizado unicamente em termos econômicos e pela quantidade de novos aplicativos ou ferramentas, mas sim através de sua sofisticação. É que, conforme a tecnologia evolui, ela se faz evidente em startups que surgem nesse segmento de negócios em desenvolvimento.

Saúde da mulher ainda como coadjuvante

Apesar do esforço constante dos meios de comunicação e profissionais da saúde, por meio da divulgação de informações e auxílio para obter atendimento médico, muitas mulheres ainda que não dão a devida atenção ao tema. 

Talvez pela falta de acesso à informação ou até mesmo pelo fato da mulher estar mais preocupada com a saúde da família e acabar deixando a sua própria de lado. Ademais, existem uma infinidade de motivos para que o assunto saúde da mulher ainda não faça parte da vida de uma significativa parte desse público.

Mudança através das FemTechs 

Nos últimos anos surgiram vários aplicativos e empresas de tecnologia para acolher às necessidades femininas, como, por exemplo, os de monitoramento do ciclo menstrual e da fertilidade, oferecendo soluções para gravidez, amamentação e menopausa. Startups médicas também contribuíram para prevenir ou gerenciar condições graves como o câncer.

O futuro é aqui e agora!

O progresso das FemTechs, sem dúvida alguma, representa um avanço para as mulheres, não só no âmbito da saúde, mas também na sociedade, isso porque a batalha pela equidade de direitos no mercado da tecnologia ainda está longe de acabar.

Esse movimento é apenas o primeiro de muitos passos dessa transformação, e como resultado, ela ainda trará muitos produtos e tecnologias que facilitarão cada vez mais o dia a dia do público feminino. Ademais, é um setor que cresce cada vez mais, ainda mais num cenário de isolamento social e máximo cuidado com a saúde geralmente. 

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