Seja no começo do processo, quando a startup ainda está ganhando forma, ou quando o projeto já está mais avançado uma coisa é certa: a equipe da startup deve conter bons profissionais. Afinal, nenhum negócio consegue funcionar e evoluir apenas com o CEO. 

Assim, começamos uma jornada em busca do colaborador ideal. E isso dependerá muito do estágio de maturação da empresa. O negócio precisará de alguém que conseguirá realizar um trabalho, que é vital, para aquele momento. 

Por isso, quando pensamos em quem preencherá a vaga, uma série de questionamentos devem ser respondidos, todos relacionados às habilidades e capacidades dos possíveis candidatos. 

O mercado de tecnologia e inovação

Em uma pesquisa de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, conhecido por IBGE, foi apontado que 14 milhões de pessoas estavam desempregadas no 3º semestre do ano. 

Tal pesquisa se torna ainda mais alarmante quando identificamos o percentual de desempregados entre os jovens. Segundo a Nube, 5 em cada 10 jovens formados entre os anos de 2019 e 2020 não conseguem encontrar emprego.

Porém, surge uma dúvida: Com tantos desempregados no país, como é possível que as áreas de tecnologia e inovação estejam carentes de profissionais? 

Bem, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico diz que o Brasil é um dos países que menos formam profissionais para a área da Tecnologia, uma média em torno de 17%.

Com essa carência do mercado de trabalho em fornecer profissionais qualificados para tais áreas, é responsabilidade das empresas investirem na profissionalização e apoio a programas que busquem por esses talentos. 

Mas, como montar a equipe da startup?

Durante o processo de seleção, vemos empresas extremamente focadas nos currículos e nas habilidades técnicas que uma pessoa possui. Elas variam conforme a área de atuação do negócio, mas normalmente orbitam entre a formação do indivíduo, especializações, cursos e habilidades práticas, conhecimentos online, etc. 

Essas características são, de fato, muito importantes. Mas, nunca devem ser o único ponto a ser observado na hora da contratação.  O bom funcionário é aquele que possui a medida certa entre soft e hard skills. 

  • Soft skills: São as competências comportamentais do indivíduo, como sua personalidade e empatia. Assim, durante o processo de admissão pensar em maneiras de comprovar sentimentos como empatia, criatividade, senso de liderança, flexibilidade e boa comunicação são ideais para ver se o funcionário possui o perfil da empresa. 
  • Hard skills: São as habilidades técnicas que a pessoa possui. Todos os pontos que eles levantam no currículo como parte de seu diferencial como empregado. 

Escolher a pessoa para ocupar um cargo na empresa é sempre uma tarefa importante, independentemente do cargo. Afinal, você precisa de um colaborador que seja apto ao trabalho.

Desse modo, a contratação de um profissional qualificado em ambos os tipos de skills trará mais longevidade ao funcionário dentro da empresa, principalmente se ele possui habilidades difíceis de substituir.